fev
2014
“Recusa vai além do medo de conviver próximo de bandidos e futuras rebeliões”, Diz Luciano Genésio
A polêmica acerca da construção de um Presídio na baixada maranhense vai muito além do medo dos moradores em conviver próximo de bandidos de alta periculosidade e das futuras rebeliões.
Existem diversos entraves, simplesmente, ignorados pelo Governo do Estado. O terreno, por exemplo, de propriedade particular, pertence ao Advogado Genivaldo. O Estado invadiu a propriedade sem levar em consideração que o dono possui escritura desde o ano de 1936.
Outro agravante para paralisação da obra que está em fase de terraplanagem é a existência de Lei Municipal que proíbe a construção de presídios no espaço que compreende 10 km do perímetro urbano. O local onde está sendo construído no povoado Ponta de Santana, fica menos de 5 km do Centro da Cidade.
A permissão para construção do Presídio partiu diretamente do atual Prefeito Filuca Mendes(PMDB), coincidentemente, o mesmo que na época, sancionou o Plano Diretor do município que restringe a construção. O Alvará de funcionamento foi autorizado por Filuca e a licença ambiental foi liberada pelo seu filho, Victor Mendes, quando esteve como titular da Secretaria de Meio Ambiente do Estado.
Para Luciano Genésio que defende os interesses da população de Pinheiro e da Baixada Maranhense, é preciso que a população seja ouvida pelo Governo para expor seus motivos de recusa na construção do presídio. “Existem mais de cinco mil famílias na área, distribuídas em diversas comunidades como, Oiteirinho de Pedra; Bom Viver; Ponta de Santana; Ponta Branca e toda área do Aeroporto da Cidade, as pessoas que convivem nesses locais têm que, necessariamente, serem ouvidas em Audiência Pública.” Disse.
Diante do impasse, a população já realizou duas manifestações bloqueando a MA 106 – liga Pinheiro a Santa Helena – uma no último dia 28/01, e a segunda na manhã da última terça-feira 04/02, e haverá muitas outras, caso o Governo não busque um diálogo com os moradores.
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