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Por Flávio Dino
Historicamente a economia maranhense foi marcada pela convivência entre a agricultura de subsistência, o extrativismo e pequenos pólos mais dinâmicos voltados à exportação. Esse modelo econômico não foi capaz de levar o nosso estado a patamares expressivos de desenvolvimento, nem de romper com a brutal concentração de renda nas mãos de poucos.
Para superar essa quadro, como os fatos recentes estão demonstrando, não basta fazer o “bolo” da riqueza crescer se ele não é distribuído com justiça e eficiência.
No atual momento do Maranhão, marcado por tantas urgências, temos que dar conta de três tarefas fundamentais:
1) expandir o nosso mercado interno, pela consolidação de atividades econômicas já existentes – por exemplo a agropecuária familiar e empresarial -, conjugadas às políticas sociais;
2) produzir mais ciência e tecnologia e garantir o acesso dos produtores do campo e da cidade a esse conhecimento;
3) ter uma política industrial inclusiva e democrática, que liberte o Maranhão da monotonia dos discursos baseados nos “grandes projetos” redentores.
Essa nova política industrial deve visar ao adensamento das cadeias produtivas (grãos, pecuária, ferro e alumínio, cimento, óleos vegetais e produtos oriundos da biodiversidade, cerâmica vermelha e minérios brancos, entre outras).
Em paralelo, precisamos implantar uma rede de Arranjos Produtivos Locais (APLs), que garantam geração de renda e mais oportunidades de trabalho. Cito como exemplos o mel, a farinha, o pescado, o artesanato etc.
Ou seja, há caminhos para sairmos do aparentemente invencível ciclo de notícias negativas, inércia governamental e sofrimentos impostos a milhões de pessoas.
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Primeiro na linha de sucessão direto da Governadora, o presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão Arnaldo Mello,(PMDB) arquivou o pedido de impeachment de Roseana Sarney(PMDB). A decisão monocrática e arbitrária, foi direta. Segundo fontes do Blog um pedido direto do chefão do clã-José Sarney.
Arnaldo não teve a preocupação de consultar os 42 deputados. A Decisão ‘unilateral’ está publicada no Diário Oficial da Assembleia desta quinta-feira 16/01.
O Regimento Interno da Assembleia, no artigo 277, diz que o pedido deveria ser apreciado por uma comissão. Só que nessa altura do campeonato, “doido” pra assumir a cadeira de Roseana, Arnaldo prefere que a saída da Governadora seja de outra forma.
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Moradores fizeram uma manifestação durante audiência pública na Câmara Municipal de Riachão (a 860 km de São Luís), na região sul do Estado. A população é contra a construção de um presídio na cidade.
Para a comunidade, a construção na cidade pode trazer insegurança. “Nós estamos nessa luta, e vamos protestar até o último momento, para não permitir que isso aconteça”, afirmou o vigia Antônio José Castro Cunha.
Dentro da Câmara dos Vereadores, na audiência pública, houve até um princípio de tumulto. O sub-secretário de Justiça e Administração Penitenciária do Maranhão, Mário Leonardo Pereira Júnior, disse que não há aumento de violência com o presídio. Mesmo assim, a opinião da população será levada para analise no governo.
Depois da audiência que durou mais de três horas, centenas de pessoas saíram nas principais ruas da cidade em caminhada protestando.
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A Pedra que Luís Fernando inaugurou semana passada em Grajaú.
Quem esquece do lançamento da pedra fundamental da Refinaria Premium I em Bacabeira? Pois é, naquela ocasião, Roseana, Sarney, Lobão e cia trouxeram até Lula e Dilma para enganar o povo do Maranhão com o anúncio do investimento que nunca chegou de fato ao Estado.
Fizeram o maior estardalhaço e até agora nada. Tudo enganação e das grandes! E a gana por mentiras do clã parece que não tem fim.
Insistindo na estratégia, na última sexta-feira 10/01, o pré-candidato da oligarquia Luís Fernando(PMDB) foi até o Município de Grajaú inaugurar uma pedra. Isso mesmo como você pode conferir na imagem acima, não é montagem: Uma pedra!
O grande evento reuniu governistas e funcionários públicos que foram prestigiar a inauguração da pedra que um dia deverá ser um pólo industrial, pelo menos é isso que está sendo prometido para o eleitorado.

Foto histórica: Lula, Roseana, Dilma e Lobão no lançamento da “pedra” fundamental da Refinaria Premium I em Bacabeira-MA que nunca saiu do papel
No Maranhão, a inauguração de pedra fundamental é prática antiga da família Sarney, com o intuito de ludibria a opinião do eleitorado e conquistar votos através de promessas de desenvolvimento, depois a obra acaba se resumindo a pedra inaugural.
O desespero do clã que controla o Maranhão há quase cinco décadas e está preste a perder o poder, aumentou recentemente, tudo por conta dos acontecendo no estado nos últimos meses, somado ao baixo desempenho do pré-candidato do clã nas pesquisas, o estado está fossando o seu “inovador” Luís Fernando a tomar velhas atitudes políticas.
Como diria Cazuza: “Eu vejo o futuro repetir o passado”.
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Arnaldo Melo vai arquivar impeachment a pedido de José Sarney
Com alteração do Marrapá – O presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, Arnaldo Melo (PMDB), definiu que a Casa não avaliará o pedido de impeachment da Governadora Roseana Sarney (PMDB) feito por um coletivo de advogados especializado em Direitos Humanos. A decisão será anunciada nesta quinta.
A decisão final de Arnaldo Melo se deu após uma ligação do senador José Sarney (PMDB-AP), pai da governadora. A avaliação do senador é que a rejeição monocrática do pedido de impeachment trará mais prejuízo político ao governo de sua filha, que passa por uma crise de Segurança Pública e Penitenciária observada em todo o Brasil.
Arnaldo Melo e os demais deputados que participaram da reunião debateram duas teses. A primeira defendia que o pedido de impeachment passasse por todo o procedimento regimental. A governadora Roseana teria de enviar defesa contra as acusações do coletivo de advogados após a formação de uma comissão para avaliar o caso e, posteriormente, emitir um parecer favorável ou contrário ao afastamento da governadora.
A tese aceita após o pedido de José Sarney foi a de uma decisão emitida apenas pelo presidente da Assembleia, rejeitando de início o pedido de impeachment. A medida, porém, desconsidera o Regime Interno da Casa. De acordo com o artigo 277 da Assembleia Legislativa do Maranhão, o pedido deve ser apreciado por uma comissão. Não há previsão de decisão monocrática.
Procurado para falar sobre o procedimento adotado, Arnaldo Melo não quis ainda se pronunciar oficialmente, mas disse que sua assessoria teria constatado alguns erros na peça e que o caminho adotado seria pelo arquivamento. “foi identificado um erro durante a apresentação do documento e ficou decidido por arquivar”, essa é a justificativa pífio
Arnaldo Melo só não conta que a imprensa nacional está de olho nos seus passos…
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Gente, os membros, aliados e simpatizantes da família Sarney devem estar odiando a Mãe da TV Mirante. Na noite desta quarta-feira 15/01, quando muitos pensavam que a ira da imprensa com a oligarquia Sarney estava dando uma trégua, apareceu a Rede Globo através do Jornal Nacional de maior audiência do Brasil, e numa matéria especial de mais de cinco minutos, o repórter Thiago Hermes mostrou que o Maranhão é campeão de desigualdade sociais e ainda possui os piores índice do país. Vídeo completo abaixo:
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De O Globo
O “Movimento Rio de Paz” lançou um abaixo-assinado virtual a favor do impeachment da governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB) . Responsável por uma petição que pedia o afastamento do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que contou com 460 mil assinaturas, a ONG critica agora “as condições sub humanas das prisões maranhenses”. A iniciativa ocorre após a decisão de 20 advogados de São Paulo, que protocolaram o pedido de afastamento de Roseana na Assembleia Legislativa do Maranhão. A expectativa do “Rio de Paz” é recolher o maior número possível de assinaturas e entregá-las ao presidente da Assembleia do Maranhão.
O texto ao qual o abaixo-assinado está relacionado diz que o estado do Maranhão “serviu de parteiro da maldade humana”.
“Após as mais claras advertências feitas por instituições legitimamente constituídas para agir pelo Estado de Direito (Conselho Nacional do Ministério Público, Conselho Nacional de Justiça, Ministério Público Federal no Maranhão, promotores e juízes estaduais), que cobraram da governadora Roseana Sarney solução para as condições subumanas das prisões maranhenses, o poder público estadual desconsiderou o estado do seu sistema prisional – dando ensejo às mortes que chocaram o mundo devido à sua brutalidade e à interrupção da vida da menina Ana Clara Souza (foto), de apenas seis anos de idade, que teve o seu corpo totalmente queimado dentro de um ônibus -, numa ação injustificada orquestrada por líderes de facção criminosa detidos no Complexo de Pedrinhas. O problema é que o injustificável não foi o sem causa. O governo do Estado do Maranhão serviu de parteiro da maldade humana”, diz o texto.
A ONG lembra que o estado tem um dos piores índices sociais do país e fala em “constrangimento” ao governo.
“A batalha pelo impeachment, contudo, não será fácil. Teremos que lidar com uma Assembleia Legislativa que está ‘dominada’ pelo clã Sarney. Podemos, entretanto, criar significativo fato político, causar muito constrangimento, mostrar para o mundo que não somos uma sociedade de bananas, fazer tremer os demais governadores que cometem o mesmo crime, uma vez que o Complexo de Pedrinhas não é um caso isolado; e, quem sabe, por um milagre da vida, sermos ouvidos pelos deputados maranhenses, alguns dos quais, talvez, tão humilhados e indignados quanto milhões de brasileiros, a começar pelo bom e sofrido povo do Maranhão”.
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Folha de São Paulo – Mônica Bergamo
Em plena crise da segurança no Maranhão, a ausência da chefe do Ministério Público do Estado despertou a insatisfação de membros da instituição. De férias na Europa, Regina Almeida Rocha postava fotos em seu perfil no Facebook em Portugal e Espanha, ao lado da família. Reclamando de negligência e prejuízo à imagem do órgão, um grupo de procuradores interveio para cobrar providências.
“Depois de visitar todo o norte de Portugal, estou indo amanhã para Sevilha [na Espanha]“, escreveu Regina na rede social, no dia 1º de janeiro. Em uma foto, ela segura sacolas de compras. “Ficamos insatisfeitos com a inércia. O Ministério Público deveria ter agido na linha de frente”, diz a procuradora Themis de Carvalho. Junto com sete colegas, ela pediu a convocação de reunião extraordinária do conselho superior da instituição.
A chefe do Ministério Público, que voltou ao trabalho nesta semana, nega omissão. “Minha substituta [a procuradora Terezinha de Jesus Guerreiro] tomou as medidas necessárias.” Segundo Regina, estão em curso ações para obrigar o Estado a reformar o complexo de Pedrinhas, abrir vagas no sistema e promover ressocialização dos presos. “Nós trabalhamos muito. Chego às 7h30 e não tenho horário para sair.”
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Alberto Franco aniversaria hoje 15/01
Por duas vezes eleito Deputado Estadual, Carlos Alberto Franco de Almeida, aniversaria hoje. Autor de importantes Leis em favor dos maranhenses, Alberto Franco foi considerado um dos mais atuantes quando esteve no Parlamento Estadual.
Para numerar todos projetos de Lei de Alberto Franco, seria preciso outra matéria, mesmo assim, vou resumir apenas o reconhecimento pelos feitos em prol dos estudantes e da juventude do Maranhão.
Apresentou o Projeto que criou Região Metropolitana da Grande São Luís; Lei da Meia-passagem Metropolitana; Lei da meia passagem para estudantes de cursinhos pre-vestibulares. E ainda em prol dos estudantes criou a Lei de Isenção da taxa do vestibular da UEMA.
Nascido no dia 15 de janeiro na Cidade de Cururupu-MA, atualmente Franco é o titular da Secretaria de Estado Extraordinária de Assuntos Estratégicos, na pasta mesmo sem recursos, Alberto tem carimbado sua marca desenvolvendo o Programa “Maranhão Sem Drogas”.
Exemplo fiel de um homem público de muita competência que possuí pouquíssimo espaço do Governo do Estado.
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Pesquisa realizada pelo Instituto Exata em São Luís no período de 10 a 13 de janeiro, obtida com exclusividade pelo Jornal Pequeno, revela que a imagem da governadora Roseana Sarney (PMDB) sofreu um forte abalo na cidade com a crise no sistema de segurança pública. O percentual dos que dizem reprovar o governo é de 77%, contra 20% que afirmam aprovar. 3% não sabem ou não quiseram responder. Pelo mesmo instituto, em novembro, 60% reprovavam, 35% aprovavam. “A governadora Roseana Sarney está em seu pior momento na avaliação da população de São Luís”, aponta o relatório.
Na opinião de 89% dos ludovicenses, é necessária uma intervenção federal no Maranhão. 9% são contra e 2% não opinaram. E nada menos que 66% defendem que diante dos fatos recentes a governadora Roseana Sarney deveria renunciar ao cargo, ante 29% que discordam. O descrédito apontado pela pesquisa é tamanho que até 31% dos que dizem apoiar a governadora querem seu afastamento.
Os dados negativos na avaliação de imagem da governadora podem ser explicados pela percepção que a população está tendo da crise no sistema de segurança, assunto conhecido por 100% dos entrevistados. Indagados, por exemplo, sobre a política de segurança, 85% dizem que a reprovam e 14% que aprovam. E na percepção de 88% da população a segurança pública piorou no Maranhão.
A identificação da governadora Roseana Sarney como principal responsável pela crise é feita espontaneamente por 52% dos entrevistados, que apontam ainda a Secretaria de Segurança com 6% e a Polícia com 5%. Ou seja, 63%, se considerados que as três indicações referem-se ao Governo do Estado. A superlotação no Complexo Penitenciário é atribuída por 63% à governadora.
Na pesquisa estimulada, 61% dos entrevistados atribuem também ao Governo Estadual a onda de violência. 11% responsabilizam o Poder Judiciário, 9% a Polícia, 7% o Governo Federal, 2% o Legislativo.
A consulta também revela a predominância de um clima de insegurança na cidade e a expectativa de que haja mais investimentos na área. Contudo, aponta o relatório, “a pesquisa revela que a imensa maioria da população perdeu a confiança na liderança da governadora Roseana Sarney para resolver o problema”.
Todos os detalhes na edição desta quarta-feira do Jornal Pequeno.