
Primeira Dama Maria Ivonete e Prefeito Clodomir estão destruindo com o que resta do Município de Raposa
Hoje, pode até aparentar uma segunda-feira normal, comum, ensolarada como os quase 30 mil raposenses estão acostumados, mas esse 10 de novembro do ano de 2014, não é qualquer dia no Município de Raposa.
Em 1994, separando-se de Paço do Lumiar, o povoado de Raposa ganhou status de município. Nesta data tão especial, nossa querida Raposa completa duas décadas, 20 anos de emancipação política. Momento propicio para grandes celebrações e festividades. É assim que a tradição reza!
Raposa das belas praias, dos inúmeros restaurantes com deliciosos pratos típicos, Cidade dos igarapés, das dunas. Município das centenas de barcos, das variedade e abundância de pescado, do lindo Farol referência dos marinheiros…
Raposa do povo trabalhador, acolhedor, simples, pacato, como diria o saudoso Poeta José Ribamar Sousa dos Reis Gente, “gente da nossa gente”.
Existem tantos motivos naturais para comemorar, além da data é claro. Mas o algoz prefeito Clodomir de Oliveira dos Santos achou por bem nada realizar. Em duas décadas, Raposa já possuiu três gestores, nenhum desses conseguiu alcançar Clodomir. O gestor em 23 meses da sua administração, afundou a Cidade na maior crise política de sua história.
Os problemas
As obras que deveriam ser entregues nesta data, não existem! O Município completa 20 anos com problemas gravíssimos na área da saúde, sequer um hospital Raposa possui. Na maternidade, há muito tempo não nascem mais raposenses. Quando uma mãe grávida começa sentir dores, logo é levada para a maternidade de São José de Ribamar, isso quando tem combustível na ambulância.
É até uma vergonha falar sobre isso, mas é a pura e triste realidade, a cidade de Raposa não possui uma agência do Banco do Brasil. Para ser mais preciso, não dispõem de um simples caixa para saque e outras transações. Que absurdo!
A violência é motivada pelo alto e desenfreado tráfico de drogas. Assassinatos e assaltos acontecem dia e noite em níveis assustadores, nunca antes visto na ex-cidade tranquila. Agora, até nas praias existe assalto, se duvidar, eles [os bandidos] invadem até as igrejas na hora do culto.
A educação amarga indicadores alarmantes, precisaria de outra postagem para falar só dos problemas educacionais da Cidade. A falta de d’água atormenta a populações em praticamente todos os bairros.
O desemprego está levando os moradores para outros Estados, especialmente, para Santa Catarina, para ser mais preciso, Cidade de Navegantes e Itajaí. Exite por lá, uma Cidade de raposenses, estimada em quase 1.500, que fugiram do desemprego.
A roubalheira
Enquanto falta emprego, saúde e educação, sobra corrupção. Na gestão do seu Clodomir acontece de tudo. Empresas fantasmas que prestam serviços inexistentes, têm aos montes. A administração é conhecida pelo toque da primeira dama[Ivonete], é ela que manda e desmanda.
Culpa de quem? Do povo que o elegeu e esperava um administrador sério e compromissado com as causas populares?!
Perguntei para um aliado do prefeito qual o motivo de não contratar nenhuma banda ou preparar um bolo para cortar na praça central, como manda a tradição no dia do aniversário da Cidade, ele respondeu que o Prefeito e a primeira dama alegam falta de recurso.
Talvez, meu amigo não sabe que os seus “patrões” já torraram e ainda torram aproximadamente R$ 2,5 milhões para pagamentos de empresas que fingem realizar eventos em Raposa.
Em três licitações fraudulentos, a Prefeitura de Raposa contratou por um período de doze meses a empresa F.M da Silva Neto, por nada menos que R$ 1.062.910,00 (um milhão, sessenta e dois mil e novecentos e dez reais) com a finalidade de serviços de eventos.
Em mais um contrato, também pelo período de 12 meses, com o objetivo de “serviços de organização de eventos”, a empresa Trapice Turismo e Eventos recebeu dos cofres públicos R$ 850.000,00 (oitocentos e cinquenta mil reais). Existe também um terceiro contrato de quase meio milhão com a mesma finalidade.
A origens dessas empresas e todo o detalhamento das fraudes, assim como muitas outras, serão publicadas por este blog no decorrer deste mês.
Aí pergunto: Como podem gastar milhões pagando notas fiscais frias para empresas de eventos e não realizarem nada no aniversário de 20 anos da Cidade?
Se falta dinheiro para gastos com o povo, sobra para pagamento de dívidas de campanhas, principalmente para agiotas.
É preciso que os órgãos de controle e fiscalização dos recursos públicos e os de combate aos crimes contra a gestão pública, como Ministério Público do Maranhão; Superintendência Regional Polícia Federal do Maranhão; Seic – Superintendência Estadual de Investigações Criminais; Controladoria-Geral da União (CGU) e Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE – MA), atuem em Raposa e façam valer suas funções.
A corrupção está escancarada. Parabéns Raposa, pelos 20 anos de história!
Domingos aqui em Lagoa do Mato também completa 20 anos e a única comemoração que o prefeito fez foi a decretação do feriado municipal e nada mais, uma total frustação da população que nunca tiveram o prazer de comemorar o aniversário de nossa cidade.